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Minerais Estratégicos: O Poder Geopolítico de China e Brasil (Análise G1)
Publicado em 21/07/2025
Apesar do nome, os elementos conhecidos como “terras raras” – um conjunto de 17 minerais – não são de fato escassos, mas sim amplamente distribuídos globalmente. Contudo, suas maiores jazidas estão concentradas em apenas duas nações: China e Brasil.
Detentora de 45% das reservas mundiais, a China (Pequim) já utilizou essa primazia como ferramenta diplomática, ameaçando cortar o fornecimento desses minerais aos Estados Unidos se o então presidente Donald Trump não recuasse nas sobretaxas aplicadas a produtos chineses.
Esse mesmo recurso natural confere ao Brasil uma posição de destaque. O país possui a segunda maior reserva global, com cerca de 25% do total. Conforme detalhado por Fernando José Gomes Landgraf, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), a relevância estratégica desses elementos, apesar de sua relativa abundância, reside em seu papel crucial na fabricação de “superímãs”, componentes vitais para motores de veículos elétricos e uma gama de equipamentos militares de alta tecnologia.
Landgraf também aborda os desafios e os efeitos da mineração desses elementos, oferecendo uma análise sobre as medidas necessárias para o Brasil otimizar sua extração e beneficiamento. Ele ainda pondera como a posse dessas reservas pode fortalecer a posição negociadora do Brasil diante de futuras pressões comerciais, como as recentemente impostas por Donald Trump a produtos nacionais.
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